que mexeu comigo da cabeça ao pé
ela é morena e se chama Patrícia
se diz serena, dessas que gostam de missa
Nem sei se é cansaço, falta de tempo ou preguiça
Sei que Patrícia anda longe das ave-maria
Tanto é, que, por mais flor que apareça
Ela, hoje, tá muito mais pra correr da Igreja
Quando a conheci, ela tinha um anel no dedo
mas o outro é bobo, é moço muito do sem jeito
deixava os dias passar, sem cuidar do amar
perdia horas com briga, em vez de curtir o deitar
A jovem adoeceu, ninguém sabia ao certo do que ela padecia
Diziam ser cabeça, muita briga, anemia
Foi é que a tristeza venceu a alegria
e as dúvidas começaram a coçar nas ideias de Patrícia
Aí aparece um sujeito, ôio verde e descabelado
fala muita besteira, mas sabe ser educado
E foi assim, com muito cuidado
que, de Patrícia, eu fiquei amigado
Como era minha chefia, no primeiro poema
Eu a chamei de Patricia Duarte
Daí passou o tempo, nossa afinidade era quase plena
Um pouco com malícia, eu passei a chamá-la de Paty
Saibam vocês que tive um janeiro
Para sequestrá-la e não pedir resgate,
É o rapaz, aqui, nem sempre é ligeiro
E em fevereiro: o amor nasce
Ela, na palavra, ainda tem seu par
Eu nem me importo, esse é só um desafio
Quero estar contigo, fazer família e filho.
E antes, é bom lembrar, vou beijá-la no altar
(poema escrito por Pedro em 30/03/2006)
Pedro e Patrícia felizes na Argentina |
Pedro e Patricia felizes na Argentina |
O brilho dos olhos, o sorriso mais lindo.
Lúcia, mãe do Pedro
Nenhum comentário:
Postar um comentário