Tá rápido, sem linha as cores
Rá-rá, me dá isso aqui, porra
Rá-rá
Ai, porra, á, ááá, caralho, é foda, essa vida de mer...
...
Que sol, porra...
Acorda, coça a cara. O gramado brilha e ele lá, sozinho, estatelado
no chão e um sol escaldante. A cara amaçada com a boca suja nos
cantos. A roupa é a mesma de sempre: suja e rasgada.
Porra, que fome.
Tio, dá pá pagar um pão pá mim?
Dá um pão pra ele. Mas some daqui!
(originalmente publicado em 4 de março de 2007 - http://pedro-gomes.blogspot.com/)
Pedro, a pobreza ainda ronda por aqui e o Rio de Janeiro continua um aterro só.
ResponderExcluirVocê é que continua lindo, eternizado nessas fotos.
Sinto muita saudade da nossa infancia e das bagunças na "Brasilia" da sua mãe.
Tia, um beijo enorme
Maria Rita